segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Acordo sobre o Ensino Religioso no Brasil

Não poderia deixar de comentar sobre o Artigo que firma acôrdo com o Vaticano sobre o Ensino Religioso no nosso País, sem deixar de comentar sobre a importância da Auto Estima como essencial na vida humana.
Para Branden “auto-estima é a confiança na capacidade de pensar, confiança na habilidade de dar
conta dos desafios básicos da vida e no direito de vencer e ser feliz” (2000:22).
É provável que, quanto mais baixa for a autoestima, mais impróprias serão as comunicações, devido à incerteza quanto os próprios pensamentos e sentimentos ou devido à ansiedade diante da reação do outro.
Com o foque voltado agora para o Ensino Religioso na trajetória da Educação Brasileira, nossa Constituição assegura o País a liberdade do brasileiro de crer e exercer cultos religiosos. Para tanto, em minha opinião este novo artigo na nossa Constituição me levou à algumas formas de pensamento.

1) A importância de desenvolver uma cultura espiritualista desde cedo na educação, isto é, o reconhecimento da Existência de Deus. Sendo assim, não devemos impingir a fé ou crença a outras pessoas. Mokiti Okada diz que: "é impossível fazer as pessoas reconhecerem a existência de Deus e do Espírito somente por meio de princípios religiosos, sermões e preces".

2) O Estado reconhece a necessidade de uma educação religiosa, sem no entanto dizer como realizá-lo. Em todo caso, ele não pode prescindir dos questionamentos fundamentais de toda pessoa humana, e que constitui o próprio fundamento da sociedade.

3) Eu tenho uma preocupação voltada para uma reflexão e questiono o seguinte: "- Será mesmo a aprovação do Ensino Religioso uma conquista? Ou estaria havendo, como muitos alegam, uma confusão de papeis: escola/igreja, ciência/religião, público/privado?

4) Para mim a educação religiosa de uma pessoa tem que ser baseado no âmbito facultativo respeitando a pluralidade religiosa e cultura deste povo.


Conclusão:

Quando um educador respeita a dignidade de um aluno, reconhecendo-o como um ser pensante e criativo, facilitando a percepção de sua coinciência , respeitando seus valores, sua etnia, sua crença, com certeza estará contribuindo para a formação religiosa deste ser aprendente.